Adeus e Reconexões.
O Coração Sempre Sabe
Clara acordou cedo, o céu da manhã tingido por um leve tom de rosa. Ela desceu até o jardim com uma xícara de café fumegante nas mãos, inalando profundamente o perfume das flores. O ar fresco e a fragrância das pétalas a cercavam como um abraço suave.
— Bom dia, mundo. — murmurou ela, sorrindo para si mesma.
Depois de tomar os últimos goles do café, deixou a xícara sobre a mesa da varanda e subiu as escadas em direção ao quarto do pai. Cada degrau rangia levemente, mas o som era familiar e reconfortante. Ao chegar à porta do quarto, deu três batidinhas leves.
— Bom dia, pai. O senhor já acordou?
Nenhuma resposta veio. Clara franziu levemente a testa, mas empurrou a porta com cuidado. Entrou no quarto silenciosamente e foi até a janela, abrindo as cortinas para deixar entrar a luz suave da manhã.
— Vamos acordar, pai. Como o senhor está hoje? — perguntou, enquanto a luz inundava o ambiente.
O silêncio continuou. Clara se aproximou dele e tocou seu rosto suavemente