P. D. V. de Ravena Ravem.
Eu encarei Emil, sem reconhecê-lo...
O que estava acontecendo aqui? Que porcaria era essa? Ele enlouqueceu?
Olhei para os dois a minha frente, e para o ambiente a nossa volta, não tinha janelas, não tinha outras portas, somente aquela porta que eles entraram, era por ali que eu deveria escapar...
Era como se ele fosse uma versão distorcida de alguém que eu conhecia, alguém que eu já considerei especial na minha vida... meu primo... meu amigo de infância, mas ali, diante de mim, ele parecia mais um psicopata obsessivo do que qualquer coisa.
Os segundos se arrastaram diante de mim, enquanto eu lutava para processar, TUDO o que estava acontecendo. Meu coração martelava no peito, e uma sensação de pânico começou a se insinuar em minha mente...
Respirei fundo antes de me aproximar de Emil, sentindo a tensão se acumular dentro de mim. Encarei-o, buscando coragem para expressar o que estava pesando em meu coração.
— Emil... — minha voz saiu mais firme do que eu esper