Isabella
Estava me arrumando e perdida em meus pensamentos, quando ouvi batidas na porta.
— Pode entrar! — gritei, pois já tinha sentido que era Tia Angel.
— Você não pode autorizar a entrada no seu quarto sem saber quem é! — ela disse, em um tom autoritário, assim que entrou.
— Eu já sabia que era você, por isso permiti — respondi de forma despretensiosa e voltei ao que estava fazendo.
— Isabella, como você sabia? — perguntou, intrigada.
Olhei para ela confusa. Não entendia por que aquilo era tão importante. Eu não tinha uma explicação, eu apenas sabia. Decidi não preocupá-la com meus pensamentos.
— Bem, meu pai está imerso em seu trabalho no escritório, os empregados estão ocupados com seus afazeres, e a única pessoa que viria ao meu quarto seria você, Tia Angel.
— Está dizendo que eu não tenho nada para fazer? — perguntou de forma divertida.
— Claro que não! Você trabalha, às vezes, mais do