Já era noite quando retornaram para casa. Albert sorria enquanto a água do chuveiro descia sobre o seu corpo lembrando das imagens preciosas daquele dia, quanto mais tempo passava com aquelas crianças mais os queria para si. Quando lancharam, Nicolas disse algo que o tocou no peito.
ALGUMAS HORAS ATRÁS...
— Papai me chamava assim. — Falou o menino
— Assim como? — Perguntou Sophie.
— Campeão, gosto quando me chama assim tio Albert é como se... — O menino se calou receoso.
— Como se, o que? — Insistiu Albert.
O menino olhou para a tia com certa preocupação, desviou o olhar os dizer:
— Como se meu pai estivesse falando comigo... Eu sinto...sinto...sinto muita falta dele. — Nicolas começou a chorar e Eliza o acompanhou abraçando a tia, que parecia estar desolada e muita aflita, os olhos inundados de lágrimas. Albert segurou a mão de Nicolas, eram tão pequeninas nas mãos dele.
— O meu pai também — O menino olhou para ele contendo os soluços, Albert prosseguiu —