Ele estacionou na frente de uma boate, Sweet Ilusion era o nome do lugar. Logo no estacionamento era possível ouvir a música, os vidros do carro estremeciam com as batidas, e eu sentia meu coração bater no mesmo ritmo. A fila estava enorme, e eu não fazia ideia de como ele ia fazer com que a gente entrasse lá.
— Como vamos entrar lá? — perguntei ao descer do carro.
— Deixa comigo — Ryan piscou pra mim e ajeitou o cabelo no espelho do carro.
Atravessamos a rua e seguimos em direção ao segurança na porta, Ryan trocou algumas palavras com ele e isso bastou para colocar a gente lá dentro. Parecia um formigueiro, as pessoas dançavam no ritmo da música, sozinhos ou acompanhados, uns bebiam e outros apenas ficavam sentados curtindo a música. Ryan me puxou para perto de um balcão que parecia ser o bar, me sentei em um dos banquinhos e fiquei olhando as pessoas dançando na pista.
— Quero duas tequilas — pediu ele.
— Eu não vou beber — falei. — Eu tomo remédio para memória, esqueceu? Se eu bebe