Ao lado, Vitória, ao ouvir aquela exigência absurda, quase não conseguiu se segurar para não xingar Letícia de descarada.
“Ver o que gosta e comprar? E se ela resolver gostar de uma vitrine inteira de bolsas? Vai querer que o Renato compre todas?”
E ainda tinha o atrevimento de pedir que Renato a acompanhasse pessoalmente. Era óbvio que era de propósito, afinal, a mãe dela já vinha insinuando uma aproximação entre os dois.
Então era isso... Letícia estava de olho em Renato e queria fisgá-lo!
A raiva corroía Vitória, que rangia os dentes e cravava o olhar na mulher à sua frente como se pudesse perfurá-la.
De jeito nenhum deixaria Letícia entrar naquela casa. Jamais seria nora da família Cardoso!
Naquele instante, Letícia segurava um copo de suco. Deu dois goles leves e, ao notar o olhar enraivecido de Vitória, sentiu-se ainda mais satisfeita.
“Bem-feito, sua víbora. Não consigo me vingar de você, então vai ser o seu irmão quem vai pagar a conta. Vou arrancar até a última gota dele: quer