Naquele momento, na estrada que cercava o condomínio.
O homem permanecia dentro do carro, observando de tempos em tempos os seguranças que passavam com uniformes impecáveis, cada um empunhando cassetetes elétricos.
E não eram guardas comuns. Todos eram altos, fortes, lembrando mais seguranças particulares do que simples vigilantes.
Ele, claro, já imaginava o motivo: a pessoa-alvo tinha um grande apoio por trás. Além disso, os seguranças haviam sido trocados de repente naquela manhã.
A mão que agarrava o volante se fechava com força crescente. A missão se tornava cada vez mais difícil. O esquema de proteção parecia perfeito, sem brechas, e ele simplesmente não encontrava maneira de agir.
Agora entendia por que o contratante de Vinícius tinha pago tanto dinheiro para eliminar apenas uma pessoa, porque, de fato, não era nada fácil.
Já não podia sequer estacionar diante do portão do condomínio para vigiar. Permanecer parado por muito tempo levantaria suspeitas.
Não havia outra saída: preci