No coração, Vitória pensava uma coisa, no rosto, mantinha apenas um sorriso doce. Não tocava em nada do passado, e assim Priscila acreditava que elas eram apenas conhecidas cordiais, amigas de superfície.
— Ela foi visitar a amiga dela, mas vai voltar para o almoço. Assim vocês podem se encontrar, conversar melhor... e quem sabe manter contato daqui para frente. — Disse Priscila, com entusiasmo.
Vitória assentiu com a cabeça, mantendo um ar dócil e obediente. O sorriso encantador deixava Priscila ainda mais satisfeita.
“Dizem que a cara mostra o que vai no coração...” pensava Priscila. “E essa menina parece tão direita, educada, respeitosa... E ainda por cima tão apegada à família.
Só tem um detalhe... Vitória.
Esse nome não me é estranho... Já ouvi em algum lugar antes.”
No quiosque do jardim...
— Eu sei que você veio me cobrar, então vou ser direto: sim, admito que daquela vez houve intencionalidade da minha parte. — Antes mesmo que Renato abrisse a boca, Eduardo se antecipou.
Nunca