O gerente desejava impedir Dedé, porém não foi suficientemente rápido.
— Por que a empresa concedeu a Carlos os recursos que deveriam ser meus? Quem ele pensa que é? Ele não está no meu nível! — Dedé estava irado, pois, ao longo dos anos na Empresa de Mídia Solar, sempre recebeu os melhores recursos, mas agora esses foram destinados a um artista recém-formado na universidade, que nem sequer havia estreado.
Juliana se recostou na cadeira:
— Você quer saber o porquê?
— Sim! — Exclamou Dedé, furioso. — Carlos ofereceu algum benefício a você, Presidente Juliana? Ou é simplesmente protegido por você...
Juliana atirou os papéis que segurava sobre a mesa com força.
Dedé estremeceu com o gesto, ele sempre imaginou que Juliana, por ser uma mulher que nunca havia lidado com a indústria, seria fácil de manipular, mas agora, os olhos de Juliana irradiavam um perigoso aviso.
Juliana declarou, com frieza:
— Dedé, você é apenas um artista sob contrato com a empresa, cuidado com suas palavras!
Dedé, a