Gustavo disse:
— Alexandre, você...
Gustavo estava prestes a dizer mais alguma coisa, porém foi interrompido por Alexandre do outro lado da linha:
— Parece que a Ju acordou, Presidente Gustavo. Seria melhor cuidar de Viviane agora.
E com essas palavras, Alexandre desligou o telefone.
Gustavo permaneceu com uma expressão sombria, segurando o telefone com uma mão cujos dedos já estavam pálidos até os ossos.
— Sr. Gustavo... — O segurança ao seu lado não pôde deixar de intervir. — Talvez seja melhor o senhor voltar outro dia?
Gustavo lançou um olhar gélido ao segurança, que imediatamente ficou em silêncio.
Enquanto isso, Juliana acordava meio atordoada, esfregava os olhos e perguntava, confusa:
— Houve um telefonema agora?
Alexandre, segurando o jornal, respondeu calmamente:
— Não, você estava sonhando.
Juliana permanecia confusa. Ela tinha certeza de ter ouvido o telefone tocar enquanto dormia, será que foi um sonho?
Esfregando a testa, Juliana estendeu a mão para pegar o celular ao lad