Ela sentiu um aroma familiar e frio.
Era Lucas.
— Por que está sozinha aqui?
Mariana estava sentada, com as pernas encostadas no peito, e sua figura de costas parecia um pouco solitária.
— Por que você não foi tomar banho nas águas termais? — Perguntou ela.
— Você quer ir? Posso te acompanhar. — Lucas respondeu.
Mariana balançou a cabeça.
— Não quero.
— Então, eu também não quero.
Ela olhou para ele e inclinou a cabeça.
— Não se preocupe com o que os anciãos disseram hoje.
— Eu entendo o que eles sentem. — Lucas respondeu.
Mariana voltou a olhar para a mata de taquaras e assentiu.
— Mariana... — Lucas quis segurar sua mão, mas no fim, não se moveu. — Não... não olhe para outros.
Ela não entendeu imediatamente e inclinou a cabeça.
— O quê?
— É que... Se sua mãe te mandar para um encontro arranjado... — Lucas abaixou os olhos. — Você pode não ir?
O coração de Mariana, que antes estava cheio de tristeza, pareceu receber um raio de luz.
Ela sorriu.
— Minha mãe não me mandaria para um encon