Mariana sorriu:
— Obrigada.
A enfermeira, preocupada, a observou atentamente:
— Mariana, aquele homem... você o conhece bem? Ele tem uma postura imponente, mas... sabe, homens com tendência à violência doméstica, é melhor a gente tomar cuidado.
Mariana assentiu:
— Eu sei.
— Que bom. Os familiares dos pacientes disseram que nem entenderam por que apanharam. Ele simplesmente apareceu e começou a chutar. Só não denunciaram por consideração a você.
— Entendi, obrigada. — Mariana respondeu. — Vou comprar algo para levar a eles e conversar sobre a compensação.
Mariana já estava exausta com o trabalho e, agora, precisava lidar com mais esse problema causado por Lucas.
Paulo, ao saber do incidente, veio imediatamente:
— O Lucas bateu em alguém?
Mariana tinha acabado de voltar do quarto do paciente com fratura e, cansada, apoiou a mão na testa:
— Foi...
— Qual é o problema dele? — Paulo perguntou, com um tom preocupado. — Você não devia nem se importar com isso! Deixe que ele resolva sozinho!
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