Chegamos ao trem e embarcamos. Havíamos deixado as nossas malas com o corcunda de olho de vidro e acabamos esquecendo-as na fuga. Agora estávamos apenas com as roupas do corpo e alguns crímatos de Neandro e Alexis.
– Não acharam estranho pessoas viajando sem bagagem? – perguntei.
– Não! – Neandro respondeu calmo – Já estão acostumados com nômades e aventureiros, que sempre acabam perdendo as malas.