Dante continua em silêncio a minha frente e seus olhos segue milimetricamente cada um dos meus movimentos, após terminar de enfaixar uma mão começo o mesmo processo com a outra.
— Olhe para mim Dana. — Sua voz mansa me deixa intrigada.
— Para conversamos não preciso te olhar Dante, fale de uma vez o que você quer. — Respiro profundamente contendo minha irritação.
— Como sempre tem uma resposta na ponta da língua.
— O que você quer Voyaller? — provoco.
— Tão irônica e impaciente. — Ele sustenta um sorriso malicioso nos lábios.
— Faz três merdas de dias que você está me ignorando. Que droga você quer agora? — Paro de enrolar a faixa de proteção na mão nervosa.
E lá se vai minha paciência, pois esse era o efeito que e