III. As reviravoltas do destino
O ponto de vista de Megan Wilson
Estou olhando para a parede em frente ao banheiro, onde estou sentada, há mais de meia hora.
Acho que ainda não terminei de processar o fato de ter sido usada como substituta de outra pessoa.
Mas o que eu esperava?
Que isso fosse um conto de fadas, que eu fosse a Anastasia de Cinquenta Tons de Cinza e que agora o milionário ficasse obcecado com minha beleza e me desse uma palmada sexy de castigo.
O tapa eu levei, mas foi direto no meu orgulho e na minha autoestima.
Suspirei de autopiedade, levantei-me, joguei um pouco de água no rosto e tentei arrumar a bagunça no meu corpo.
Olho para o meu lindo vestido e, embora o tenha achado muito excitante e selvagem na época, agora estou apenas irritando meu chefe.
Saio do banheiro e olho para ele mais uma vez, deitado na cama.
A melhor coisa que pode me acontecer é que ele não se lembre de nada amanhã e, se lembrar, não sou de reclamar por uma transa, sou apenas a assistente escorregadia que dormiu com o chefe,