Andei rapidamente, com os braços cruzados, enquanto Juliana lutava para me acompanhar com seu salto alto. Com tudo, ela não reclamou e nem me pediu para ir mais devagar, parecendo entender que eu precisava extravasar de alguma forma.
Quando entramos no apartamento, ambas estávamos ofegantes e um pouco suadas e nos jogamos no sofá lado a lado, ainda sem conversar sobre o que tinha acontecido.
- Qual dos dois era aquele? – me perguntou depois de vários minutos.
- Não sei. - suspirei – Ele disse que era Muriel, e se for verdade, não é o que me sequestrou.
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