Ele está segurando uma maldita faca no meu pescoço. Não foi para isso que me inscrevi, não houve menção a facas.
— Kil...
— Shh. — sua voz baixou, se aprofundou e está puxando uma parte secreta de mim. — Você não diz meu nome.
Engulo, minha garganta trabalhando contra a lâmina de metal.
Certo. Somos anônimos agora.
Não é sobre nós como pessoas, mas mais sobre como nós dois somos ferramentas para o prazer.
Nesse cenário, não preciso pensar em repercussões ou sentir vergonha por querer esse tipo de barbaridade.
Esse conhecimento me enche de paz ilimitada.
Deixo meu corpo relaxar e nem o peso congelante da faca me assusta.
É um segundo no tempo, um segundo de silêncio, de compreensão mútua.
Mas então ele está em mim.
Seu peito musculoso empurra para dentro de mim por trás, firme e inflexível. Não preciso ver, mas sinto sua altura diminuindo meu corpo.
Ele é alto e intimidador.
Escuro e sedutor.
Ele é toda fantasia fodida e muito mais.
Estico minha cabeça um pouco para trás e todo o ar