O que diabos eu fiz?
Tenho me feito essa pergunta desde que acordei esta manhã com uma dor de cabeça épica, uma dor entre as pernas e uma enorme marca de mordida no pescoço.
Sem brincadeiras. É um vermelho tão grande e raivoso que nenhuma quantidade de maquiagem poderia apagá-lo. Então tive que usar um lenço para escondê-lo.
Durante a aula, fico no piloto automático, distraída, incapaz de me concentrar por mais de dez minutos.
Minha cabeça gira e desisto de uma de minhas palestras favoritas, comportamento humano, no meio do caminho.
As palavras do professor sobem e descem na entonação, mas nenhuma delas passa pelos meus ouvidos.
Afundando na cadeira, pego meu telefone e olho para o texto no topo.
Meu dedo indicador esfrega a lateral do meu nariz uma, duas vezes, e então empurro meus óculos de armação preta para cima enquanto leio e releio o texto.
Killian: Esteja nesse lugar depois da aula. Não se atrase.
É o killian. Não preciso adivinhar, pois tem o nome dele.
Não tinha o número d