Pisquei até abrir os olhos. Minhas pálpebras estavam pesadas, mas o ar estava mais frio que o normal.
Já eram seis horas? Meu alarme não havia despertado.
Estendi a mão e apertei o botão do dispositivo na mesa de cabeceira, ouvindo a voz masculina dizer em alto e bom tom: "quatro e meia da
manhã".
— Quatro e meia? -ofeguei, totalmente acordada agora.
Fechei os olhos outra vez, torcendo para dormir novamente, mas meu cérebro já havia despertado. O problema com o sono estava saindo de controle.
— Droga!
A noite estava silenciosa do lado de fora. Nada de chuva ou ventania, mas era previsto que caísse neve no próximo mês.
Levantei da cama e não me incomodei em vestir uma roupa decente, enquanto descia para ir até o estúdio de dança, que ficava depois do jardim da mansão.
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Levantei as mãos, saltando pelo chão, os músculos das costas e ombros
se esticando ao máximo enquanto mantinha a cabeça e rosto erguidos na
direção do teto.
Dançar sempre me distraia e me fazia re