Assim que Amadeu visualizou a mensagem que Amanda havia enviado, ele agarrou o celular prestes a responder, quando foi interrompido por uma ligação de sua mãe. Era do telefone fixo da casa de seus pais.
- Alô, mãe? - Amadeu atendeu.
- Alô, Amadeu, este ano não volte para casa no feriado. - Do outro lado da linha, a voz de Iara soava um tanto agitada.
- O que aconteceu, mãe? Eu já comprei a passagem para voltar depois de amanhã. - Amadeu franziu a testa.
- A polícia me ligou, disse que seu pai foi libertado há dois dias, depois de cumprir a pena. Já fazem oito anos, Amadeu, desta vez, não vou permitir que ele nos machuque novamente. Então, não volte, por favor, não deixe que ele te encontre. – Iara respondeu.
- Certo. Mas ele está em Cidade S, mãe, que tal você vir para Cidade A? - O coração de Amadeu afundou, mas ele manteve a calma.
- Nós mudamos de casa há oito anos. Aldeia do Chow é um lugar tão remoto que ele não nos encontrará. Mas estou preocupada com você, ele pode ir até sua