Tiago e Amélia estavam deitados na cama, ambos adormecidos.
O pai e a mãe de Amélia abriram silenciosamente a porta e lançaram um olhar aos dois.
Eles cochichavam algo do lado de fora da porta.
A mãe de Amélia:
- Tudo culpa sua, olha só o estado em que você deixou ele! E se ele te levar ao tribunal, quero ver o que você vai fazer!
O pai de Amélia:
- Ele ousaria me levar ao tribunal? Eu o acusaria de raptar minha filha!
A mãe de Amélia:
- Sua filha é um ser humano, não um objeto. Se ela não concorda, quem poderia raptá-la?
O pai de Amélia:
- Não me importa, ele tirou nossa filha de nós. O que é umas pancadas?
O olhar da mãe de Amélia pousou nos dois jovens dentro do quarto, sobretudo nas feridas evidentes nas costas de Tiago.
- Olha só o que você fez com seu futuro genro! Quem vai sofrer é sua própria filha.
O pai de Amélia apontou para si mesmo.
- Você está falando de mim? Como você consegue tomar partido de um estranho tão rapidamente? Você acabou de dizer que ele era ruim, agora já e