Ao cair da noite, Amélia, pensando que retornaria a Cidade S no dia seguinte, foi ao consultório médico para se despedir de Mariana.
Ao ver Amélia, Mariana perguntou com um sorriso:
- O que te traz aqui? Pensei que Tiago gostasse de te manter amarrada a ele vinte e quatro horas por dia.
Amélia corou ligeiramente com o comentário de Mariana.
- Não é bem assim, Mariana. Vou voltar para Cidade S amanhã, então vim te avisar antes de partir.
- Tão cedo? Tiago vai te deixar ir?
Ao ouvir isso, Amélia franziu os lábios e suspirou:
- Embora eu também queira ficar aqui com ele, ele insiste em me levar de volta a Cidade S.
Mariana acenou com a cabeça.
- Faz sentido, não é seguro aqui e as condições de vida também são precárias. Além disso, você deve ter trabalho na Cidade S, certo?
Ao mencionar o trabalho, Amélia lembrou de algo.
- Fui sequestrada repentinamente e esqueci completamente de pedir licença aos meus superiores no hospital. Será que vou ser demitida?
Amélia pegou rapidamente seu celula