Rita tocou na mordida na parte de trás da mão de Lucas, franzindo ligeiramente a testa. Era uma mordida que ela tinha dado involuntariamente durante seu parto, e não imaginava que a ferida fosse tão profunda.
Tocando no ferimento, ela perguntou com preocupação:
- Está doendo muito? Quer passar algum remédio e fazer um curativo?
A ferida mostrava duas fileiras de marcas de dentes, com diversos pequenos buracos de sangue. A mordida parecia quase como se tivesse sido feita por um cachorro. Mesmo depois de cicatrizar, provavelmente deixaria marcas sutis na mão dele.
Lucas cobriu os olhos dela com sua mão.
- Vá dormir. Se quiser comer algo, pedirei para Leila preparar e trazer.
Rita afastou sua mão e disse:
- Acabei de acordar e não estou com sono. Venha aqui, quero olhar seu rosto.
Ela se lembrou de que, durante o parto, o tinha esmurrado no lado esquerdo do rosto por causa de algumas palavras irritantes que ele proferiu. E não tinha sido leve.
Rita tocou seu rosto esquerdo, ainda um pouco