Fernanda foi carregada por Jerônimo de volta à mansão. Em um estado de inconsciente, ele a levou para um banho e, em seguida, a colocou delicadamente na cama grande, abraçando-a enquanto adormeciam.
Sem pensar, ela se virou em seus braços, se recusando a encará-lo e se encolhendo como um bebê, excluindo-o de seu mundo.
Os olhos escuros de Jerônimo se focaram na nuca alva dela, um calor crescente se formava em seu íntimo. Com firmeza, ele a virou para que ela ficasse de frente para ele.
- O que você está evitando?
- Não quero te ver.
Os olhos de Fernanda estavam avermelhados enquanto ela o encarava.
- Mas eu sou o seu homem.
Um homem que há apenas um momento a havia subjugado.
Não aguentando mais, Jerônimo suavemente tocou o canto de seus olhos avermelhados e úmidos com a ponta dos dedos, se inclinando para beijar a testa dela.
- Venha aqui, deixa eu te abraçar.
Ele parecia estar acalmando uma criança de três anos.
Naquele momento, tudo que Fernanda queria era mordê-lo até a morte.
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