Dentro da limusine estendida da Lincoln, Jerônimo sentava-se ao lado dela no banco de trás. Ele estava tão perto que o aroma forte de sua masculinidade a envolvia completamente.
Nesse momento, Fernanda se sentia segura.
Jerônimo ergueu a mão, gentilmente examinando as marcas de arranhões em seu rosto e pescoço. Fernanda franziu a testa de dor e recuou, mas ele a puxou para seus braços.
Jerônimo a abraçava firmemente e ordenou a Cerqueira:
- Vá para o hospital.
Fernanda, como um pequeno animal ferido, se encolhia nos braços dele, enterrando o rosto em seu peito, suas costas tremiam levemente e suas mãos seguravam firmemente o colarinho de sua camisa.
"Ela está assustada? Será por causa do incidente na delegacia?"
Mas a Fernanda, que Jerônimo conhecia, sempre foi audaciosa e impulsiva, e não se amedrontava tão facilmente.
Os braços fortes e esguios de Jerônimo a envolviam, ele inclinou a cabeça e deu um beijo reconfortante na testa dela, chamando-a suavemente com a voz rouca:
- F