Rita saiu do consultório do médico com as pernas bambas e tropeçou. Jerônimo prontamente estendeu a mão e a segurou.
- Eduarda, não se preocupe demais. O médico disse que pode ser temporário - Ele a confortou.
Rita inspirou profundamente e disse:
- Não tenho medo de Lucas ficar cego, só tenho medo de que ele não aguente.
Jerônimo, é claro, entendeu o que ela queria dizer. "Como alguém tão orgulhoso quanto Lucas poderia permitir que fosse cego?"
- Não pense em Lucas como um fraco. Uma pessoa tão poderosa nos negócios não seria tão limitada - ele respondeu.
Rita assentiu.
- Parece que não podemos esconder isso. Mas quando o médico for examinar o Lucas, vamos dizer a ele que está temporariamente cego, está bem? Eu não quero que ele sinta muita pressão.
- Está bem - Jerônimo concordou.
Rita voltou e viu Lucas vestindo uma bata de hospital, reclinado na cama. Depois de ficar deitado por muitos dias, sua aparência estava pálida, e sua fraqueza era agravada pela falta de comida. O rosto esta