Rita ficou no colo de Lucas por um bom tempo, piscando os olhos, sonolenta.
Lucas a pegou no colo e a levou para o quarto.
Rita despertou, instinctivamenteinstintivamente abraçando o pescoço dele:
- Não vai trabalhar mais?
- Está tarde, vamos dormir.
Rita ainda pensava em trazer Amanda, balançou as mãos em volta do pescoço dele:
- Amanhã na volta do trabalho pode passar e pegar a Amanda na escolinha?
- Se eu buscá-la, ainda vou poder ficar com você à noite?
O rosto de Rita ficou vermelho, socando de leve o ombro dele:
- Quem fica com ciúmes da própria filha?
Lucas não respondeu e Rita sonolenta pensou que ele não buscaria Amanda.
Na noite seguinte, o carro de Lucas voltou.
Rita ainda estava pintando no andar de cima quando ouviu aquela a voz infantil e doce no andar de baixo.
- Ritinha! Ritinha! Cheguei! Cadê você?
Os olhos de Rita brilharam, ela largou a aquarela e desceu correndo, vendo de cara a pequena Amanda, parecendo um pãozinho com sua mochila nas costas.
A garotinha bufou: