Rita pegou a bolsa e se levantou para sair:
- Tia, tenho outros compromissos, já vou indo.
Para Inês, a fuga dela era apenas de pânico e medo.
Inês sentada elegantemente na cadeira, despejou o chá calmamente e deu uma risada fria:
- EJá está com medo?
Rita de costas para ela, apertando forte as alças da bolsa.
- A tia tem mais algum conselho?
- Conselhos não, mas vim encontrar você hoje para contar essas coisas, e não foi só para falarda boca para fora.
O rosto de Rita empalideceu um pouco, até a voz tremia sem conseguir esconder:
- O que vocêa tia pretende, afinal?
- Odeio sua mãe, e igualmente odeio a filha que ela teve com meu marido. Quero que saia dae Cidade S e nunca mais apareça na minha frente.
Ao ouvir esse pedido irracional e até
- dDesavergonhado , o
O canto dos lábios de Rita se curvaram:
- Posso entender que vocêa tia não queira mais me ver, mas não entendo por que sou eu quem devae sair da Cidade S, e não avocê, tia.?
Ela não cometeu erro algum, por que deveria parti