- Ritoca?
Rita, com os olhos vermelhos de tanto chorar, ergueu a cabeça do abraço de Lucas e perguntou com o rosto corado:
- Como você me chamou?
A voz de Lucas era profunda e magnética. Embora sua voz sempre tivesse uma certa frieza, quando pronunciou o nome ‘Ritoca’, soou excepcionalmente suave e encantador, fazendo a mente dela se agitar.
Os olhos escuros do homem, com um leve sorriso, fitaram-na.
- Se você não ouviu antes, esqueça.
Rita ficou surpresa e apressou-se em dizer:
- Como você pode deixar isso passar assim? Eu ouvi, mas quem te deu permissão para me chamar assim?
Ninguém além do pai dela, jamais a chamou assim.
Desde que o pai dela faleceu, ninguém neste mundo a chamou de ‘Ritoca’ novamente.
Vendo Lucas em silêncio, apenas a segurando e fechando os olhos para descansar, Rita aconchegou-se em seu abraço e disse:
- Apenas meu pai me chamava de 'Ritoca'. Desde que ele faleceu há três anos, ninguém mais me chamou assim.
Lucas perguntou de propósito:
- Então eu não deveria cha