Ursula estava deitada na cama, inquieta, sentindo-se desconfortável por todo o corpo. Ela levantou da cama, calçou seus chinelos e dirigiu-se à cozinha.
Na cozinha, Abelardo, vestindo uma camisa branca e calças pretas, ainda não tinha trocado para roupas caseiras. Ele estava com as mangas da camisa branca enroladas enquanto habilmente cortava tomates.
A manteiga na panela começou a borbulhar, e o homem habilmente adicionou fatias de pão e presunto. O vapor da panela fez o homem franzir levemente a testa, mas ele permanecia paciente.
Ursula se aproximou e o abraçou por trás, envolvendo sua cintura com os braços.
Abelardo ficou momentaneamente surpreso, mas segurou suavemente sua mão e inclinou a cabeça levemente, perguntando:
- Por que você está acordada? Você não está se sentindo bem? Devemos ir ao hospital?
Ursula sacudiu a cabeça, com o rosto apoiado em suas costas. Sua voz estava rouca de tanto chorar durante a tarde.
- Seu pai não gosta de mim. Mas eu entendo, afinal, em comparação