Maia não sabia onde enfiava a cara de tanta vergonha. Era verdade que havia correspondido ao beijo, mas na hora tudo foi tão rápido, que nem deu tempo de raciocinar e ter noção do que estava fazendo.
— Eu não fiz nada disso que você falou. — Respondeu na defensiva.
— Oh, não? Como ousa mentir assim para mim, Maia? — Ele se aproximou. — Você só faltou chegar a se derreter em meus braços. — Insinuou.
Vendo que Théo estava lhe provocando, voltou a sua razão, não poderia deixar que ele dominasse aquela situação.
— Não me importa o que pense ou não, Théo, só sei que você atravessou a linha, e eu não posso deixar que isso passe, como se nada tivesse acontecido.
— Ai, para de drama, Maia. Não aja como se fosse uma adolescente que roubei o primeiro beijo.
— Não, eu não sou nenhuma adolescente, mas não devia ter feito aquilo. Não somos nada um do outro e um beijo ou contato físico estava fora do acordo.
— Estava fora do acordo também, você deixar de fazer um monte de coisas, mesmo assim você fe