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21: Um homem submisso e obediente.
Cap: 21: um homem submisso e obediente.Aurora estava sentada confortavelmente no sofá, os pés descalços encolhidos sob ela, observando a cena à sua frente com um brilho travesso nos olhos.Andrews, ainda preso ao transe do sonambulismo, fazia abdominais no meio da sala com uma disciplina quase militar. Cada movimento era preciso, controlado, como se até dormindo ele fosse incapaz de relaxar.Isso é tão injusto, pensou ela. Até dormindo ele é um robô de academia.Um sorriso surgiu em seus lábios quando uma ideia perigosa cruzou sua mente.— Agora, faça abdominais sorrindo!Ele obedeceu. E foi a coisa mais bizarra que ela já viu. O sorriso não combinava com os traços sempre sérios dele. Parecia algo que um boneco de ventríloquo faria.Ela se contorceu no sofá, tentando sufocar o riso.— Ok, ok, já sei! Faça abdominais de um jeito sexy!Andrews simplesmente passou a fazer os exercícios de maneira mais lenta, como se estivesse gravando um comercial de perfume caro.— Meu Deus! Isso é rea
22: Vamos a um lugar.
Cap.: 22: Vamos a um lugar.Quando a voz de um homem soou do outro lado. Seu estômago se revirou, e uma fúria silenciosa tomou conta dele.Ele cerrou os dentes, tentando manter o controle, mas a raiva não diminuiu, ele nem sabia explicar a sensação de estar irritado porque um homem atendeu.— Quem está falando? — Andrews perguntou e de repente o bip da ligação encerrada soou em seus ouvidos.Donovan, que observava em silêncio, percebeu a tensão no ar.— Qual o próximo passo? — ele perguntou, ciente de que Andrews não perderia tempo.Andrews olhou para ele, ainda com os punhos apertados.— Investigue de onde vem esse número. Quero saber quem é o dono, o que ele tem a ver com Aurora.— podemos acompanhar seu celular, falando nisso... tem uma gravação de áudio, em particular, uma mulher exigindo dinheiro a Aurora, mas não dá muitos detalhes, por estranho que parece as pessoas sempre mandam mensagens muito curtas a ela, sem dar detalhes.— Investigue cada pessoa que entrar em contato com
23: Prisioneiros do Próprio Teatro.
Cap:23: Prisioneiros do Próprio TeatroAurora, com um sorriso ligeiramente provocador, começou a caminhar em direção a ele mais rápida, como se estivesse ansiosa para seguir as instruções, mas a confiança dela parecia apenas aumentar à medida que se aproximava, Andrews apenas lhe deu as costas e seguiu para a saída, voltando a antiga frieza, Aurora o seguiu tentando adiantar os passos mesmo que não conseguisse ir tão bem.Entretanto, ao atravessar a porta, ela tropeçou nos saltos altos ao pisar no pequeno degrau. Como se o tempo tivesse desacelerado, Andrews correu até ela e a segurou, pegando-a nos braços com uma precisão quase instintiva. A proximidade deles fez a respiração de Aurora falhar por um momento, mas ele não deu tempo para que ela reagisse, sua mão firme a segurando, ao mesmo tempo, em que ele voltava a realidade do momento.— Comporte-se como uma dama, Aurora. Se não quiser me ridicularizar em público, você precisa agir com mais cuidado.A repreensão foi clara, mas sua v
24: Postura de Esposa
Cap:24: Postura de EsposaAquelas palavras penetraram sua mente, e Aurora engoliu em seco ao mesmo tempo que sentiu uma profunda raiva dele, Ela queria desviar o olhar, continuar com a cabeça baixa por estar frustrada, mas aquelas palavras a deixou com raiva ela o encarou, agora com dureza nos olhos e um sorriso determinado.— É isso que você quer? Ok.Em um movimento inesperado, ela o abraçou pela cintura com um dos braços, deixando-o surpreso, era uma resposta que ele não esperava, ela, por outro lado, sorria com confiança, seus lábios se curvando de um jeito que ele não conseguia ignorar. Aurora estava demonstrando um lado diferente, se ele queria ir tão bem na sua encenação, ela estava disposta a passar a melhor imagem de casal perfeito que eles nunca foram.Andrews, por um instante, ficou atônito. Não era a reação que ele havia esperado dela. Ele sentiu uma pontada de surpresa e, talvez, até de respeito. Ela, com sua atitude confiante, estava mostrando que não se submeteria a ele
25: Vitoria de Aurora
Cap: 25Com os passos firmes e decididos, ela se aproximou de Helena, que estava ainda sentada ao lado da cadeira de Andrews, com a expressão de quem tinha todo o direito de estar ali.— Saia da minha cadeira. — A voz dela estava clara e autoritária, surpreendendo os presentes.Helena a encarou, as sobrancelhas se levantando em uma mistura de surpresa e desdém.— E você acha que tem direito de me dar ordens? — Helena questionou, sua voz carregada de arrogância. — Aqui, ninguém está acima dos outros, se bem que pela sua origem, todos aqui estão acima de você.Aurora a olhou com firmeza, a confiança tomando conta de seu corpo, foi Andrews que lhe deu liberdade.— Eu entendo perfeitamente. — Ela disse, a voz firme. — Mas a única pessoa que deve sentar nessa cadeira agora é a esposa de Andrews, e essa sou eu. E é um pouco tarde para você tentar tomar o que é meu.A sala caiu em silêncio. Todos estavam observando a cena com os olhos arregalados, como se esperassem uma reação explosiva de H
26: A Quebra da Aparência.
Cap.26: A Quebra da Aparência— Ah, então é essa a sua esposa, Andrews? Eu vi você a tratando como empregada, mas... isso já é demais. — Ela sorriu maliciosamente. — Ainda bem que você pode perceber que ela não se encaixa no nosso mundo.Alguns dos acionistas presentes não conseguiram esconder o riso baixo, trocando olhares cúmplices enquanto falavam entre si:— Ah, aquela empregada estabanada... Agora faz sentido! — Um deles comentou e era justamente o que esteve na reunião um dia antes, e contava aos outros entre risadas abafadas. — Sempre me perguntei por que ela nunca conseguia fazer nada direito...Andrews, visivelmente constrangido e irritado, olhou para os outros, o rosto endurecendo, mas, ao mesmo tempo, sem saber como reagir. Ele estava em uma situação desconfortável e, em sua frustração, tentou desviar os olhos direcionando sua fúria para Aurora.Outro acionista se aproximou com um sorriso sarcástico, como se Andrews estivesse apenas participando de uma brincadeira.— Você s
27: Aurora sumiu.
Cap:27: Aurora sumiu.— Merda, quanto problema! Descubra onde ela está! — ele ordenou, e Donovan voltou para o elevador, enquanto Andrews entrou no carro, esperando com as mãos trêmulas no volante e suando frio.Donovan tentou ligar para ela enquanto estava no elevador, mas o celular já estava desligado há algum tempo, o que só aumentou a sensação de urgência.Em sua sala, Donovan pegou o laptop e ligou, abrindo a página de rastreamento. Procurou Aurora em um dos pontos e encontrou sua localização. Ele não tinha ideia de para onde aqueles homens estavam a levando, mas saiu dali com pressa até encontrar Andrews já esperando no carro.— Senhor... — tentou falar, esbaforido.— Apenas me dê a localização, vamos buscá-la. — Ele avisou com urgência.Donovan mostrou a posição no mapa, onde o ponto se afastava rapidamente.— Se não formos rápidos, vamos perder a localização dela. Eles já estão indo além do alcance do rastreador.Andrews pisou no acelerador e saiu em alta velocidade. A cada qu
28: verdade sobre sequestro.
Cap:28Andrews se levantou assim que viu.— Então, o que descobriu? — perguntou cauteloso, observando Aurora ainda dormindo, com as mãos e a cabeça enfaixadas.— Ela não se machucou sério, não é? — Donovan perguntou, pousando o olhar sobre ela, mas Andrews tomou sua frente.— Vamos sair. Os empregados trocaram as roupas dela e agora ela não está vestida adequadamente para você estar aqui dentro. — Ele avisou, e Donovan abaixou a cabeça, compreendendo. Então, saíram para conversar no corredor.— O senhor Kenner... — disse Donovan, com um tom sério, enquanto caminhava ao lado de Andrews. — Ele estava com raiva porque Aurora impediu que ele cumprisse seu plano e, ao perceber que ela não se dava bem com você, pensou que seria fácil manipulá-la e usá-la para atingir seus objetivos.— Como assim? Impediu que ele cumprisse seu plano?— Não está sentindo nada?— Desde cedo estou com uma dor de cabeça insuportável, mas não é nada para se preocupar.— Não é bem assim. O plano que Aurora impediu
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