Ela não precisava mais se preocupar com Roberto e podia dizer o que quisesse na frente dele, pois não se sentia mais culpada.
A expressão de Roberto era sombria.
— Bem, vou indo então. — George foi cortês do início ao fim, uma verdadeira gentileza comparada à natureza instável de Roberto.
— Desculpe mesmo por ter feito você ter vir me ver. — Jaqueline parecia constrangida.
— Eu estava a caminho da empresa e aproveitei para te visitar. Não se sinta pressionada, preciso ir agora. Até mais.
Após se despedir de George, a expressão cortês de Jaqueline endurece ao enfrentar Roberto novamente.
O pager de Hebe tocou. Ela precisava ir, mas estava um pouco preocupada com Jaqueline, então disse a Roberto:
— O estômago ruim da Jaque é por causa do estresse que ela sofre. Não a maltrate mais.
Roberto, raramente manso, apenas concordou, o que era um pouco surpreendente.
— Hebe, vá logo. — Jaqueline ouviu o som do pager.
Hebe acenou com a cabeça e deixou o quarto do hospital.
— Vamos para casa. — R