No dia seguinte, Roberto estava deitado na cama, com o rosto ainda marcado por hematomas e uma atadura na testa, porém, seu semblante era de lucidez.
Osvaldo, sentado ao lado da cama, descascava uma maçã enquanto falava:
— Presidente Roberto, o acidente foi realmente arriscado, o carro ficou completamente destruído, mas, felizmente, você não sofreu ferimentos graves. Não deveria dirigir quando está cansado.
Na noite anterior, após ter ligado para o Presidente Roberto e ter ouvido um forte estrondo, Osvaldo sentiu como se sua alma tivesse se desprendido do corpo.
Roberto olhou friamente para a maçã em suas mãos, com um vislumbre de irritação em seus olhos.
— Quem te mandou comprar maçãs? Descarte elas!
— Ah? — Osvaldo parou de descascar a maçã por um momento, surpreso. — O que você gostaria de comer então? Eu posso ir comprar.
"Por que ele tinha que ser tão grosseiro? Qual o problema com as maçãs?"
Osvaldo não compreendia o motivo da irritação súbita de Roberto.
Roberto lançou a ele um