Donatella Romanova
A sede da Bratva estava cercada por seguranças armados, mas eu conhecia suas rotas. Roman havia me ensinado a observar, a encontrar brechas. Movi-me pelas sombras, meus passos leves como os de um gato, evitando cada câmera e guarda. Não era difícil, considerando o caos que reinava desde a morte de Roman.
A entrada lateral era pouco vigiada. Aproveitei um momento em que os seguranças estavam distraídos para entrar. Os corredores da sede estavam banhados por uma luz fraca, ecoando com o som distante de vozes em uma sala mais adiante. Eu segui o som, cada passo carregado de tensão.
Quando me aproximei, ouvi a voz de Mickail. Ele parecia calmo, mas havia algo de frio em seu tom.
— Antes de discutirmos os próximos passos para consolidar o futuro da Bratva, preciso esclarecer algo essencial. — A voz de Mickail era calma, controlada, mas carregada de um peso que capturou a atenção de todos na sala.
Ele colocou um envelope sobre a mesa, seus dedos longos e firmes desli