As palavras de Ramón deixaram ela paralisada, segurando a filha nos braços, com as pernas fraquejando, quase incapaz de se manter de pé. Felizmente, Gisele reagiu rapidamente, estendendo a mão para apoiá-la.
- O amor, tão precioso, não é para ser pisoteado por canalhas. - Disse Gisele, com um tom de voz incrivelmente calmo.
Ela olhou para a esposa de Ramón, se lembrando de si mesma no passado, apaixonada, ferida, mas relutante em soltar. Às vezes, as experiências das pessoas eram bastante semelhantes, e ainda assim, diferentes.
- Secretária-Geral, providencie um veículo para levar ela e ao filho para casa. - Gisele disse, olhando para a Secretária-Geral ao lado, dando a ordem.
A esposa de Ramón olhou para Gisele surpresa ao ouvir isso.
- Você...
- Cuide bem da sua filha, ela é inocente. - Gisele sorriu para ela, claramente sem guardar rancor pelo choro anterior.
Amar profundamente, mergulhar de cabeça nas armadilhas que o outro colocava, não era errado amar. Ela não estava errada. O er