Depois de tudo o que ouvi, abracei-o bem apertado, ao que ele continuou parado, feito uma estátua por alguns instantes, antes de segurar os meus braços e me afastar um pouco.
— Você me toma por menos macho agora que te contei o que deixei acontecer comigo?
— Eu só te abracei! — O encarei, confusa.
— Eu sei…mas…
— Se você não se sente bem com o abraço, eu paro! — Propus com sinceridade.
A última coisa que eu desejava era ultrapassar os limites dele.
— Não! Não pare!
— A gente pode se abraçar sem que tenha a ver com sexo, Ares. Sempre que quiser dar ou receber carinho, pode abraçar!
Hesitante e desajeitado, ele me abraçou de volta, até que me apertou muito contra o peito, mas eu não reclamei.
— Eu gosto quando fala o meu nome.— Ele grunhiu baixo, ousaria dizer que até timidamente.
— Você nunca disse o meu nome, Alfa Ares!
— Claro que eu disse, fêmea!
— Disse nada!
Ficamos em silêncio por alguns instantes.
— Desculpa, Esmeralda, Luna Esmeralda. Você não sentiu a minha falta! — Ele disse