— Tire isso de mim... — Sasha pede, a voz embargada, os olhos marejados de lágrimas quentes. — Eu não fiz nada de errado.
Lukan sorri friamente, ignorando seu pedido enquanto prende firmemente a coleira ao pescoço dela. O som do clique do último trinco ecoa pela cela sombria, como um prenúncio de algo ainda pior. Ele a observa por um momento, sem qualquer emoção aparente em seu rosto.
— Onde e como conheceu Helena? — Lukan pergunta.
Sasha pisca, confusa, suas sobrancelhas se franzem, Lukan a encara impaciente.
— Como sabe o nome da minha mãe? — Ela pergunta, a voz mal saindo de sua garganta, sua mente ainda mais confusa.
Lukan se inclina, puxando a corrente da coleira com força. O metal se aperta em torno do pescoço de Sasha, sufocando-a ligeiramente, forçando-a a levantar o rosto para ele.
— Mãe? — ele repete, descrente e com desdém, antes de puxar a corrente que conecta a coleira de Sasha. — Não me faça de bobo, escrava — Lukan rosna, o tom de voz cheio de ameaça, Sasha não pisca,