Miguel sente a dor fina e aguda das balas sendo expelidas de seu ombro e pescoço, o som metálico das balas tilintando ao tocarem o chão ecoa pelo cassino. Miguel apenas sente uma pequena dor incômoda, mas nada comparado à sensação de seus músculos e tecidos se regenerando rapidamente. Sua pele já começa a fechar, as cicatrizes desaparecendo em questão de segundos, como se ele nunca tivesse sido atingido.
Ele ajeita o terno perfurado pelas balas, mantendo a sua postura ereta e imponente. Com um olhar afiado, ele se volta para um de seus betas
— Mande-os para o alfa Dante — Miguel ordena, referindo-se aos mafiosos humanos inconscientes no chão. — Diga que é uma cortesia minha.
Nenhum dos humanos está morto, mas Miguel não pode negar que exagerou um pouquinho na força enquanto os acertava. Ele preferiu apagá-los com seus punhos, ao invés das armas de choque criadas pelos humanos para apagarem outros humanos, mas isso não significa que tenha sido suave.
— Sim, Genuíno — o beta responde, fa