O closet de Susan, um santuário de controle e perfeição, de repente se transformou em uma sala de interrogatório.
Eu segurava a moldura de prata, o peso do objeto insignificante contrastando com a enormidade da verdade que ele guardava. Não gritei, não acusei. Apenas mostrei a foto a Susan, deixando que o silêncio fizesse o trabalho sujo.
"Quem são eles?" perguntei, minha voz baixa e firme, com a autoridade que meu novo sobrenome exigia.
Susan não desviou o olhar. Não houve negação, nem raiva pela minha invasão. A derrota silenciosa que eu vira em seu rosto era real. Ela estava presa, e ela sabia disso.
"Devolva a foto, Mel," ela disse, a voz cansada, desprovida de sua habitual rigidez de CEO.
"Não. Não até que você me diga quem é o homem e quem é o bebê."
A porta do closet se abriu, e Ethan entrou. Ele parou abruptamente, vendo a foto em minhas mãos e a expressão de Susan. A reação dele foi de culpa imediata e profunda.
"Susan," Ethan murmurou, repreendendo-a por ter dei