Jéssica
Estou em frente a casa, em que o carro que Valentina entrou estava estacionado, aguardava ao lado de Joyce a vizinha retornar. Não quis entrar com a senhora, preferindo esperar do lado de fora. As lágrimas desciam do meu rosto e não conseguia pensar direito no que fazer. O correto era contar para o Leonardo, se nossa filha não fosse encontrada, por outro a razão e o sentimento de ter sido enganada falava mais alto. Joyce, abraçada comigo, me soltou assim que o portão abriu e outra senhora de uns 60 anos apareceu ao lado da vizinha.
— Boa noite!
Digo, ao encontrar a mulher que se aproxima de mim com uma expressão triste.
— Senhorita, Léa me contou o que aconteceu com a sua filha. Liguei na mesma hora para o meu genro, contudo Juliano me disse que não viu nenhuma criança dentro do carro dele.
A mulher mexia as mãos em sinal de nervosismo.
Ao ouvir as palavras da mulher, sinto o chão se abrir. Não caí no chão, porque Joyce me amparou.
— Filha, eu estava presente na hora que a Fra