Capítulo 20
Augusto a segurou com firmeza e, num movimento fluido, ergueu Eloise e a colocou sobre a bancada fria da cozinha. Os lábios nunca se afastaram, os corpos já sabiam o caminho. O contraste do mármore gelado contra sua pele nua arrancou um suspiro dela — um que foi rapidamente silenciado pela boca dele, faminta.
As mãos de Augusto desceram com precisão. Apertavam sua cintura, exploravam suas coxas, e então pararam... ali.
Ele soltou o ar, ofegante, os olhos cravados nos dela como se acabasse de descobrir algo que o deixava completamente fora de si.
— Sem calcinha, Eloise... — murmurou entre os beijos, a voz rouca, carregada de um desejo que já não cabia mais dentro dele.
Ela estremeceu, o corpo inteiro pulsando sob o toque dele. Augusto roçava os dedos sobre sua pele com calma enlouquecedora, como se soubesse exatamente o efeito que causava. Os gemidos baixos dela eram música — e gasolina.
Ele inclinou o rosto para o pescoço dela, beijando devagar, mordiscando o lóbulo da or