A brisa leve que entrava pela janela do restaurante não conseguia dissipar a tempestade que se formava dentro de mim.
Alby estava à minha frente, sorrindo, mas tudo o que eu conseguia pensar era no que tinha ouvido mais cedo.
A conversa com Fernanda ecoava na minha mente, como uma melodia ensurdecedora que não me deixava em paz.
O mundo à minha volta se desvanecia enquanto tentava encontrar um jeito de processar a possibilidade aterrorizante de que eu poderia ser pai de um filho que não planejei, com uma mulher que eu quero bem longe de mim.
— Você está bem? — a voz suave de Alby me trouxe de volta à realidade.
— Sim, claro — respondi, mas minha mente estava longe.
Não era justo com ela, eu sabia, mas a ideia de Fernanda grávida, de um filho que poderia ser meu, estava me consumindo.
Como ela pode fazer isso comigo?
— Amanhã, podemos ir ao parque de diversões depois do almoço? — sugeriu Alby, com seu brilho natural, tentando iluminar meu dia.
A proposta era tentadora.
Era alg