A tensão cortava o ar como uma lâmina afiada.
Eu podia sentir cada fibra do meu ser pulsando em alerta.
Alby estava logo atrás de mim, o som da respiração dela pesada e ansiosa.
As vozes que vinham se aproximando eram baixas, mas, mesmo assim, davam arrepios.
Cada palavra proferida pelos estranhos parecia carregada de uma ameaça iminente.
O cheiro de medo se espalhava pela floresta, e eu sabia que aquele silêncio insuportável não iria durar muito.
Então, finalmente, eles apareceram.
Seis homens.
Armados até os dentes.
Sujos, com rostos endurecidos pela maldade, pelo ódio.
O líder, um sujeito enorme, de barba por fazer e olhos atentos, observava-nos como se já soubesse o que fazer conosco.
Era como se a simples visão de nossas presenças fosse uma afronta pessoal.
— O que temos aqui? — A voz dele era baixa, mas repleta de veneno.
— Dois ratos perdidos na selva.
Meu instinto me dizia para não deixar Alby fora