Deixo o celular de lado após tirar algumas fotos e viro-me para ver quem é o homem que está insistindo em puxar assunto comigo.
Ao meu lado está um homem alto, — os meus olhos estão na altura de seus ombros — vestido com um dólmã, o cabelo está escondido em uma bandana e a sua atenção está no “stand”.
— Não sou muito fã de comida de rua. — conto.
A sua atenção se volta para mim e agora, os seus olhos verdes me fitam, a propósito, lindos olhos verdes.
— Não há com o que se preocupar, a vigilância sanitária é bem rigorosa aqui. — o homem afirma.
— Que bom! — é o que digo — Você é o chefe neste “stand”? — pergunto.
— Na verdade, estou apenas assistindo a um amigo chefe preparar o seu prato. — o rapaz conta, ele faz um movimento com a cabeça para cumprimentar o outro chefe e o mesmo corresponde ao gesto.
— Interessante. — é o que digo.
A olhar pela aparência do rapaz, percebo que ele deve ter menos que trinta anos.
Uma pena, tão novinho.
"Pare de se encantar por um estranho!" —