Dean bateu três vezes na porta da sala dos professores.
— Entre. Está aberta!
Ele ajeitou a mochila nas costas e entrou. Nunca esteve ali antigamente, era uma ala grandiosa, com várias mesas, computadores e jogos, o que lembrava as raras aulas de computação. Como era bastante experiente, não prosseguira estudando, dera sua vaga a outro aluno mais necessitado.
Quando entrou, avistou Bernardo corrigindo algumas provas numa mesa ao fundo e consertou à garganta, tirando-o daquele mundo.
— Dean!
— Olá! Mandou me chamar, professor?
— Sim. Sente. — ele indicou uma cadeira ao jovem. — Quer um suco natural? Água? — ofereceu.
— Uma água, por favor. — foi rápido na resposta.
Bernardo levantou e o serviu, aproveitou para tomar um gole e matar a sede.
— Deve tá se perguntando por que eu o chamei aqui, não é? — Dean assentiu. Não fazia idei