AVERY WELLES
— São quarenta e oito e cinquenta, por favor. — anuncia a caixa, colocando cuidadosamente minhas compras no grande saco de papel. Pego o dinheiro e peço que fique com o troco. — Tenha um bom dia, senhora.
Puxo meu cachecol grosso de lã mais para cima, em volta do pescoço, para proteger a boca do ar frio, enquanto volto para a agitação caótica do fim de semana. Todos estavam se preparando para o Natal, as luzes estavam começando a ser penduradas e as vitrines, a serem decoradas. Isso me aquecia por dentro. Enquanto todos passavam apressados, eu me demorei lentamente e ganhei algumas palavras inapropriadas daqueles que se espremiam na calçada apertada.
Com duas sacolas grandes no braço, corro rapidamente para pegar meu telefone que estava tocando e que estava enfiado no fundo da minha bolsa pendurada no ombro. Eu precisava de uma mala menor, ou apenas de uma lição sobre como arrumar as coisas de vez em quando. Embaixo de recibos e pacotes de chiclete vazios, pego minha