Neal Sullyvan
Saímos da clínica e vamos para a padaria. Claro que não vou dizer que sou eu que estou com desejo. É ruim em!
Depois que compramos os pasteizinhos de Belém, Bennett nos leva para casa e no caminho todo vou tentando não olhar para o saco onde estão meus desejos matinais. Ao chegar em casa, todos estão nos esperando. Infelizmente o Erick também. Povo fofoqueiro! Nem adoecer a pessoa pode!
— E ai filho, tomou algum remédio? O médico disse o que era?
— Ele vai ficar bom com o tempo. E não se trata de nenhuma doença, Albert.
— Como não Cléo? Ele estava passando mal.
— Ansiedade. — responde minha mãe.
— Não estou entendendo mãe! O Neal estava passando mal, só por estar ansioso? E o que está te deixando assim mano?
— Tá mãe. Conta logo que quero me ver livre dessas perguntas idiotas. E Gilma, prepara para mim um suco de pepino com tomate, enquanto isso eu vou lavar as mãos. — Digo indo para o banheiro.
Lavo minhas mãos e volto para sala para pegar meus pasteis. Vejo que minha