Ana segurou o local onde Claudia a havia beliscado suavemente. A força de Claudia não era grande; estava claramente brincando. Mesmo assim, isso aqueceu o coração de Ana.
- Não se preocupe, mãe. Não sou tão estúpida a ponto de desperdiçar seus ensinamentos.
Claudia respondeu e passou a bolsa que tinha arrumado para Ana.
Ana pegou a bolsa e sentou-se no banco do passageiro.
- Vamos ao hospital primeiro, para ver como ela está. Não tenho certeza se ela ficou bem sozinha ontem à noite.
Leo tinha a mesma intenção. Quando Ana trouxe o assunto à tona, ele ficou aliviado por não ter que encontrar as palavras certas para dizer. A última coisa que queria era que Ana pensasse que ele estava ansioso para ver Noemia...
- Certo, vamos lá.
Leo se inclinou para ajudar Ana a colocar o cinto de segurança e, em seguida, ligou o carro.
Para não atrasar o trabalho, os dois haviam se levantado cedo e, por isso, chegaram rapidamente ao hospital, sem enfrentar trânsito.
Ana e Leo foram direto para o quarto