O médico olhou para Ana, que claramente também estava ferida e sangrando, mas parecia não sentir nada. Ela continuava perguntando sobre o estado desse homem. Mesmo após ter presenciado tantos momentos de vida e morte, ela ainda era profundamente afetada.
Ele queria dizer a Ana que ele com certeza ficaria bem, pedir que ela se acalmasse e cuidasse de seus próprios ferimentos, mas como um médico responsável, ele não podia dar uma resposta incerta nesse momento.
- Senhorita, de qualquer maneira, faremos o nosso melhor para tratá-lo.
Ao ouvir as palavras do médico, o olhar de Ana perdeu um pouco de brilho.
- Médico, por favor, vocês têm que salvá-lo...
Dizendo isso, Ana sentou-se e segurou a mão de Leo.
No passado, as mãos desse homem eram sempre tão quentes. Cada vez que ela tocava suas palmas, sentia o calor intenso. No entanto, agora, elas estavam frias como gelo.
Ana segurou a mão de Leo com força, como se estivesse transferindo seu próprio calor para ele, como se pudesse proporcionar